segunda-feira, 28 de setembro de 2009

“O Poder de Superar Grandes Medos”

“O Poder de Superar Grandes Medos”

Há algum tempo atrás meu herói favorito, Hal Jordan, o Lanterna Verde foi destruído. Não ele não morreu e voltou como todos os outros (bem, ele fez isso, mas não é disso que estou falando), os roteiristas da época decidiram transformar Jordan em um vilão. Na época, e até sua reconversão para o lado dos heróis, eu fiquei revoltado: como podiam transformar um dos maiores e melhores heróis do mundo em um vilão? Como podiam transformar um símbolo como Hal Jordan em ícone do lado mal? Como poderiam transformar O Lanterna Verde em vetor do medo? Na época eu realmente fiquei revoltado, mas hoje (depois de o caso todo resolvido) eu vejo que Hal Jordan precisava do Parallax, e vou explicar por que.
De que um Lanterna Verde é feito? Porque eles são escolhidos? O que significa aquele símbolo no peito deles? Essa resposta todos sabem: Lanternas Verdes são escolhidos pela força de vontade e coragem. Mas o que é coragem?
A maioria das pessoas acredita, erroneamente, que coragem seja nada mais do que a capacidade de não sentir medo. Esse conceito esta muito longe da realidade, pois a ausência de medo pode ser classificada de varias formas (temeridade, tendências suicidas, idiotice...), porém nenhuma delas é coragem. O medo é uma reação natural frente ao perigo, assim como a dor é o aviso de seu corpo que há algo errado.
Não: coragem não é ausência de medo. É algo muito maior, muito mais complexo, algo que exige muito mais esforço e força de vontade e, exatamente por isso, muito mais admirável.
Coragem é o poder de superar grandes medos. É você ter o medo, o sentido de que algo está errado, de que você esta em perigo, e mesmo assim domá-lo, superá-lo, ter a capacidade de agir com clareza. E para isso, para se libertar de um dos jugos que mais atormenta o ser humano, é preciso uma força de vontade imensa, quase incomensurável.
E é disso que são feitos os Lanternas Verdes, mas especificamente O Lanterna Verde Hal Jordan: Força de Vontade para Superar Grandes Medos. Jordan viu seu maior medo se concretizar em sua frente: seu pai e maior herói morreu em um acidente de avião enquanto Hal, ainda criança, estava o vendo pilotar. Ele viu o maior medo de sua vida virar realidade de repente em um turbilhão incandescente de aço retorcido, e superou. Ao invés de tomar trauma de aviões ou coisa do gênero (como era de se esperar), Hal Jordan se tornou piloto das forças aéreas. Como já tinha superado o maior de seus medos, superar os outros era relativamente fácil.
E quando pareceu que não havia nada mais na Terra para amedrontar Hal Jordan, uma nave caiu do céu, tal qual a do seu pai cairá um dia, para novamente mudar sua vida. Abin Sur transmitiu o legado de Lanterna Verde para Hal Jordan. Então lá estava nosso herói novamente enfrentando um dos maiores temores da humanidade: o desconhecido. Hal Jordan, o agora Lanterna Verde do setor especial 2814, conheceu os confins mais obscuros do universo e suas mais diversas raças, enfrentou os mais inimagináveis perigos.
Pode-se até alegar que ele não temeu, mas estaríamos mentindo, pois ele temeu (e isso é mostrado no quadrinho), como qualquer pessoa no mundo ele temeu. Mas o que o diferencia das demais pessoas, o que sempre o qualificou como maior dos Lanterna Verdes foi o seu auto controle, a sua força de vontade para superar esses medos. Lanterna Verde enfrentou, e venceu, antes de cada desafio, o medo que ele poderia sentir dele, com o medo vencido, o desafio em si era simples.
Porém chegou ao ponto onde nada mais era capaz de colocar temor em Jordan e foi nesse exato momento que surge Parallax.
Parallax é o medo encarnado e chegou à conclusão, um tanto quanto lógica, que se a maior das forças de vontades tombasse perante seu poder, ninguém o poderia deter. Porem não era tão simples derrubar uma vontade como a de Hal Jordan, para essa missão impossível Parallax foi paciente: ele se instalou aos poucos em Jordan e esperou o momento certo. E ele veio. Durante o arco “O Retorno do Superman”, Coast City, a cidade do Lanterna, é destruída e então Parallax viu o momento perfeito para que o medo tomasse conta dele: ele havia falhado! Mesmo sendo o protetor e a lei de todo um setor do universo, mesmo tendo a arma mais poderosa do mundo no dedo, mesmo sendo o melhor dos Lanternas Verdes, ele não foi o suficiente, deixou que a sua cidade natal, que todos que ele mais amava, morressem. Ele falhou pifiamente na hora em que foi mais necessário. E quando ele tentou usar seu poder para reconstruir o que perdeu, seus superiores lhe repreenderam.
Essa deixa foi mais que necessário para o medo dominar o Lanterna Verde. Parallax foi esperto o suficiente para se manter incógnito, para não passar da voz interior que incentivava e sugestionava as ações, para deixar Jordan achar que estava no controle. Pode-se até se questionar se Hal Jordan virou realmente um vilão (vide Zero Hora e A Noite Mais Densa, dentre outros), mas esse não é o assunto aqui. Quero pular a fase Parallax direto para volta triunfal de meu herói.
Pelas mãos do brilhante Geoff Johns, Hal Jordan voltou a ser o Lanterna Verde. Para tanto Johns fez que Parallax cometesse o único erro que Jordan necessitava: Parallax se tornou soberbo a ponto de deixar Jordan saber quem ele era, que era ele quem havia controlado o ex-Lanterna todo aquele tempo, que era o medo encarnado... Nesse exato momento a batalha de Parallax foi perdida.
Por mais tempo que Hal Jordan estivesse sob o jugo de Parallax uma coisa não podia ser mudada: ele é o maior dos Lanternas Verdes, ele é a vontade inexpugnável, ele tem o poder de superar grandes medos. Hal Jordan, O Lanterna Verde do setor 2814, provou ser o maior de todos Lanternas ao sobrepujar pessoalmente a encarnação do medo. Assim como o fato de não temer nada foi a derrocada do Lanterna, a sua volta foi lembrar a todos o que é ter coragem, o que ser um Lanterna Verde: TER A CAPACIDADE DE SUPERAR GRANDES MEDOS!
Por isso que eu digo que Jordan precisava de Parallax para trazê-lo de volta: somente o maior dos medos poderia forçar a volta do maior dos Lanternas, o único capaz poderia sobrepujá-lo. Antes de finaliza eu quero citar uma frase de Oliver Queen, o Arqueiro Verde, em uma das aventuras da Liga: a Liga da Justiça estava lutando contra uma versão extremamente poderosa (poderosa o suficiente para por medo no Superman) de um meta-humano capaz de dominar corpos, chamado Jericó; Ele que tinha dominado o Lanterna Verde e estava vencendo facilmente o resto da Liga, quando de repente o corpo do Lanterna para bruscamente e Jericó começa a ser expulso por Hal Jordan, que sobrepuja o poder de Jericó somente com sua força de vontade. Ao ver a cena a Moça-Gavião pergunta: “What the hell is happening?” (O que raios está acontecendo?) e o Arqueiro responde, com um certo orgulho: “Watch and learn, girl. That’s up there is Hal Jordan!” (Observe e aprenda, garota. Aquele lá em cima é Hal Jordan!).

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

"Shazam!”

“Olhem Lá No Céu...!”

Um dia desses peguei-me perguntando a mim mesmo porque caras do mal, mais especificamente o Batman, faz tanto sucesso. Como ele é o cara que mais vende HQ’s? Tentei dizer mim mesmo que era por identificação: ele é um cara sem poderes, um humano normal e ainda sim uma dos maiores heróis do mundo. Eu ainda quero acreditar nessa teoria, mas a falta de fãs do Arqueiro Verde me faz recuar um pouco nessa perspectiva.
No fundo eu acho, principalmente pelo fato de o maior vendedor da Marvel ser o Wolverine, que tipos como ele, o Batman, até mesmo o Lobo, vendem muito porque o mundo está se tornando um lugar cada vez mais negro e sombrio. Metrópoles sempre foi considerada a cidade do amanhã, mas estamos cada vez mais caminhando para nós tornarmos uma imensa Gotham. E as pessoas parecem gostar disso! O maior exemplo é que o Coringa é um dos maiores ídolos pop’s da atualidade!
A verdade é que eu sempre achei, sempre nutri esperanças (e no fundo ainda nutro) que pelo menos nós NERD’s fossemos diferentes. Não sei... Achei que justamente as HQ's fossem manter aquele tom de “além-realidade”, algo de mágico, algo (perdoem a alusão) de super! Achei que justamente nós NERD’s fossemos preferir o desligado e genial cientista, Reed Richards, ao vigilante assassino que resolveu fazer justiça com as próprias mãos, Frank Castle; preferir o brilhante e tímido doutor de física, Ray Palmer, ao sombrio jornalista\detetive com teorias da conspiração, Vic Sage; preferir nosso querido amigo da vizinhança, estagiário, CDF, universitário e fotografo freelancer que mora com a tia, Peter Parker, do que o canadense brutamontes, ex-militar, sem passado, que esbanja super-poderes sempre crescentes, fuma charuto, está sempre bebendo, dirige uma moto, resolve tudo na força bruta e se acha o melhor (dentre outros demais “atributos”), Logan; preferir o caipira que veio de uma pequena vila no interior, usa óculos, é tímido e desajeitado, trabalha de jornalista, era um dos melhores alunos (mesmo tendo potencial para ser um dos melhores atletas), todo certinho, Clark Kent, ao invés do playboy complexado, mega rico, atleta declarado, que se não esta agindo como um playboy idiota, esta sendo um dos mais sombrios, complexados e de sanidade questionável seres que se tem noticia, Bruce Wayne... Em suma, pensei que justamente nós fossemos preferir o Bruce Bane ao Hulk.
Não pretendo negar a importância (até mesmo vital) do lado sombrio e realista que nomes como Allan Moore e Frank Miller trazem para os quadrinhos, mesmo porque esse lado sombrio faz parte da vida, mas ainda sinto falta da magia que só é possível em locais como as HQ’s. Sinto falta da alegria, das cores vibrantes de heróis como o Lanterna Verde Hal Jordan, que baseava seu poder em força de vontade e imaginação, que foi escolhido para o cargo pelo seu poder de superar grandes medos, que rompia todas as fronteiras do espaço, mas que também estava sempre sem dinheiro, mudando de emprego, conquistando incontáveis mulheres porque não se acertava com seu grande amor e que tinha como herói o próprio pai; heróis como o Flash Barry Allen, um cientista que mesmo sendo super-poderoso fazia questão de correr no meio do povo, chamava a todos da sua cidade pelo nome, que era casado, que mesmo sendo o homem mais rápido do mundo estava sempre atrasado na vida pessoal e que baseou sua carreira de super-herói em um ídolo dos quadrinhos. Heróis que eram gente normal e felizes com isso. Heróis de cores vibrantes que transmitiam vida e alegria de viver. Esperança.
O maior exemplo disso era o meu herói e infância: Capitão Marvel. Uma criança que ao dizer palavra mágica virava o mortal mais poderoso da terra, mas no fundo era uma criança. Era um Superman humano, melhor ainda, uma criança que ganhava seus poderes por mágica. Cap. Marvel para mim sempre foi à janela para o mundo em que todos queriam viver: mais simples, mais feliz, mais mágico. Um mundo em que eu queria acreditar (tanto que, quando criança, mais de uma vez eu me pegava dizendo “Shazam” na esperança de ser atingindo pelo raio mágico). Billy Batson, o Cap. Marvel, representa isso: a justiça infalível na pureza e inocência de uma criança, o poder nas mãos de alguém realmente bom, o poder nas mãos daqueles que são o futuro. Capitão Marvel representava esperança.
Quero agradecer a nomes como Bruce Wayne, Olliver Queen, Danny Colt e Tony Stark por nós mostrarem e nos lembrarem sempre que temos que fazer algo, não importa o quão comum sejamos, que o destino está em nossas mãos, mas eu ainda sinto falta e quero ver o dia, (e sim: tenho esperança que ele vai chegar (e que venha nos quadrinhos antes, como uma profecia)) em que o que é certo, a justiça, não precisara se restringir as sombras, não terá que ser feita de modo marginal como algo ilegal e imoral, mas estará sobre nós brilhando em cores vividas, de modo que não seja possível esquecermo-nos dela. Um dia em que a verdade, a justiça será uma certeza inalienável, que será infalível, super-poderosa, mágica. Um dia em que nós possamos crer no mundo, até mesmo em mágica. Um dia em que a esperança reine como certeza de que no dia mais claro ou na noite mais densa nenhum mal escapara ante a nossa presença. Não importa se esse dia vier correndo super-veloz, voando com um anel verde, trajando uma capa e um “s”, se vier de vermelho com um raio como símbolo ou até com a cueca por cima da calça, o importante é que nesse dia nós poderemos voltar o olhar para cima com esperança. Nesse dia eu erguerei minha mão para apontar para o firmamento e dizer com a voz embebida de orgulho, alegria, certeza e, sobretudo, esperança para dizer: “Olhem lá no céu...!”

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Eu Já Sabia

Eu Já Sabia

Sejamos francos: por mais que os Estados Unidos da América tenham causado inúmeros problemas para sociedade e para humanidade ao longo dos últimos séculos, nem tudo que vem de lá é ruim, na verdade eles proporcionaram certas coisas que se tornaram vitais para o mundo. É algo que muitas pessoas tentam ignorar ou até negar, mas no fundo é impossível: é só pensar que o computador como nós o conhecemos é uma invenção norte-americana. Outra coisa que tenho que ressaltar antes de entrar no assunto principal é que podemos até dizer que os norte-americanos têm todos os defeitos do mundo (e vários deles os têm), mas temos que admitir seu patriotismo que beira (ou mesmo ultrapassa) o ufanismo (não que isso seja essencialmente uma qualidade).
E esse país que por décadas vem ditando os rumos do mundo, povoado por patriotas ufanistas, tem como símbolo maior duas figuras lendárias, míticas e mitológicas: Capitão América e Superman. Eles foram feitos para ser a encarnação do ideal norte-americano da época em que foram criados. Ambos super-fortes, inabaláveis, invencíveis, brancos de olhos azuis, convictos, intocados pela culpa em qualquer nível, leias... O Capitão ainda é mais obvio: seu uniforme é praticamente a bandeira do E.U.A., é loiro dos olhos azuis, é do exercito, isso sem falar no seu codinome Capitão América. Eu posso até ver a rotina dos dois quando não tem que salvar o mundo: logo pela manha canta o hino enquanto esperam seu bacon com ovos ficar pronto, almoçam McLanche Feliz com Coca-Cola, tendo por sobremesa uma torta, depois de ajudar os bombeiros a tirar um gatinho do alto de uma árvore e de noite comem pizza com Coca-Cola assistindo a final do campeonato de futebol americano.
À pouco tempo atrás mataram (de novo) o Capitão América. Um publicitário amigo meu, muito inteligente, mas que não entende muito de quadrinhos, disse na época:
_Ainda bem! Já estava passando da hora. Só espero que ele não volte.
Então eu disse para ele o que todos nós já sabíamos, mas até então ninguém tinha verbalizado:
_Ele vai voltar.
O pessoal achou que fosse só provocação minha porque eu sou um DCnauta e o Capitão é um dos astros da Marvel (é o Superman da Marvel). Mas eu costumo a me colocar acima dessas segregações desnecessárias, pois antes de tudo sou um fã de HQ.
Algum tempo depois saiu a noticia de que Steve Rogers voltaria, esse mesmo amigo publicitário me mostrou um artigo mostrando que os fãs estavam preferindo o Bucky Barnes, que assumiu o manto de Capitão America depois da morte de Steve Rogers. Depois de me citar essa parte em especifico do artigo ele me perguntou “por quê?”. Eu, sem querer discutir, não lhe dei a explicação devida (mesmo porque ele já a conhecia e não queria escutá-la).
Quando tomba um grande ícone dos quadrinhos a chance de que ele volte é sempre gigantesca, mas em casos como Capitão América e Superman o retorno se faz imperativo. Como já foi citado antes, esse dois representam a alma e os ideais dos E.U.A., além de o próprio povo norte-americano, então já de se espantar que tenham morrido, mais espantoso ainda que tenha sido de modo tão simples (o Superman morreu espancado e o Capitão América morreu com um tiro de uma pistola comum no peito).
Um pequeno parênteses: é irônico pensar que durante sete décadas tantos tenham tentado matar esses dois dos modos mais complexos e mirabolantes e aqueles que tenham conseguido o tenham feito do modo mais simples e óbvio possível. Pergunto-me se alguém, até mesmo Lex Luthor, tenha pensado antes em espancar Superman até a morte. Talvez esse seja algo a se pensar, como vencer os maiores desafios do modo mais obvio. Levando os dois heróis como símbolo dos E.U.A. talvez esse seja o jeito de derrotá-lo...
Somente a morte por si só, além do jeito simples, já foram feridas profundas demais para um povo tão orgulhoso e ufanista como os norte-americanos, mas se eles não voltassem triunfante (mesmo que fugindo a regra de que todo mundo que ressurge nos quadrinhos tem que estar com um novo uniforme e mais poderes) seria um crime de lesa pátria. Foi o próprio orgulho norte-americano que foi para o túmulo, foi a ele que os tributos foram prestados e as lágrimas derramadas. Mas todos já sabiam que ele não ia ficar morto por muito tempo, pois, afinal de contas, os roteiristas também são norte-americanos e também jamais deixariam seu orgulho falecer tão facilmente. No fundo acho que a morte de ambos os heróis foi só para poder trazê-los de volta mostrando o como e quanto os símbolos do E.U.A., e por conseqüência o próprio país, são poderosos a ponto de serem capazes de vencer até mesmo a morte.
Não sou fã dos norte-americanos e isso não é mistério para ninguém, mas oxalá nós tivéssemos um sentimento de pertença tão grande pelo nosso país, pela nossa grande e soberana nação, quanto eles tem pelo deles. Talvez se tivéssemos ícones de igual grandeza... Isso me lembra uma passagem do grande Bertold Brecht, quando alguém disse “Infeliz o povo que não tem heróis” e foi a ele respondido “Infeliz o povo que precisa de heróis.”. Sei que, definitivamente, os nortes-americanos são um povo que necessitam sempre e profundamente de heróis, mas pelo menos eles os têm, mas e nós: um povo tão surrado, tão cansado de se desiludir, que (na minha opinião) precisam sim, e urgente de exemplos, de heróis, e não os têm? Seriamos nós um povo menos infeliz?
Mas estou novamente devaneando e fugindo do assunto principal que é: de todo modo esse fatos supracitados, dentre outros, me permitem dizer aqui a mesma única coisa que respondi para meu amigo quando me perguntou “por quê?”: Eu já sabia!